quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Modelo Relacional

1) Explique conceitualmente a diferença entre o MER e o Modelo de Dados Relacional, ou simplesmente Modelo Relacional (MRel).
O MER é um modelo de dados conceitual de alto-nível. Assim, os conceitos do MER foram projetados para serem compreensíveis a usuários, descartando detalhes de como os dados são armazenados. Atualmente, o MER é usado principalmente durante o processo de projeto da base de dados. Existem expectativas para que uma classe de SGBD’s baseados diretamente no MER esteja disponível no futuro. O MREL representa dados e relacionamentos por um conjunto de tabelas. Cada uma tendo um número de colunas com nomes únicos.

2) Explique os conceitos de Instância, Esquema e Domínio no MRel. Explique as notações no MRel.
A coleção de informações armazenadas no banco de dados em um dado momento é chamada de instância do BD. A descrição (projeto geral) do BD é chamada de esquema, e esta não muda com freqüência. Muitas instâncias podem corresponder a um esquema particular.

3) Explique os conceitos de super-chave, chave candidata e chave estrangeira.
Uma super-chave é um conjunto de um ou mais atributos que, tomado coletivamente, permite-nos identificar unicamente uma entidade no conjunto de entidades. Por exemplo: o atributo cpf do conjunto de entidades cliente é suficiente para distinguir uma entidade de cliente das outras. Assim, cpf é uma super-chave. O conceito de super-chave não é suficiente. Se K é uma super-chave, então qualquer super-conjunto de K também será. Exemplo: cpf e nome.
Chaves Candidatas é qualquer super-chave que não tenha um subconjunto próprio como uma outra super-chave. É possível que diversos conjuntos distintos de atributos possam servir como uma chave candidata. Suponha que uma combinação de nome e rua seja suficiente para distinguir entre membros do conjunto de entidades cliente. Então ambos, {cpf} e {nome, rua}, são chaves candidatas. Embora os atributos cpf e nome juntos possam formar uma super-chave para cliente, esta combinação não forma uma chave candidata, uma vez que o atributo cpf sozinho é uma chave candidata.

4) Explique o conceito de integridade no MRel.
As restrições de chave e de integridade de entidade aplicam-se apenas a relações individuais. A restrição de integridade referencial é uma restrição que é especificada entre duas relações e é usada para manter a consistência entre tuplas de duas relações.Informalmente, a restrição de integridade referencial estabelece que um tupla de uma relação que se refere à outra relação deve se referir a uma tupla existente naquela relação. Não existe uma representação formal para chave estrangeira. Normalmente, identifica-se um arco direto de cada chave estrangeira à relação que ela faz referência.

5) Explique o conceito de integridade referencial no MRel.
Informalmente, a restrição de entidade referencial declama que uma tupla em uma relação, que faz referência a outra relação, deve se referir a uma tupla existente nessa relação. O conceito de Integridade Referencial depende do conceito de Chave Estrangeira.

6) Explique os conceitos de Intenção e Extensão no MRel. Quais são as operações de atualização sobre relações?
Foi introduzido por Codd (1970). Tornou-se um padrão de fato para aplicações comerciais, devido a sua simplicidade e performance. É um modelo formal, baseado na teoria matemática das relações. Um dos SGBD's precursores que implementaram este modelo foi o System R (IBM). Baseado em seus conceitos surgiram: DB2 (IBM), SQL-DS (IBM), Oracle, Informix, Ingres, Sybase entre outros. Intenção da relação -> Esquema da Relação RExtensão da relação -> Estado da relação r(R). Não há ordenamento de tuplas de uma relação (diferentemente de um arquivo). Ordenamento de valores dentro de uma tupla n-tupla -> lista ordenada de n valores (ordem é importante na definição) Em nível lógico -> ordem não é importante, se houver correspondência entre atributo e valor Outra definição para relação: Um esquema da relação R(A1, A2,..., An) é um conjunto de atributos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário